“Minha Vida na Outra Vida” é um clássico da cinematografia espírita, apesar de não ser produzida por nenhuma entidade ligada ao espiritismo. Baseado em fato real, o filme narra a história de uma mulher que mora com o marido e o filho na América.
Grávida, ela começa a ter sonhos repetidos e muito nítidos com uma pequena cidade que tem uma grande igreja. Ao falar com sua mãe sobre tais imagens, esta lhe mostra alguns desenhos que ela fez na infância, e que são idênticos aos sonhos. Elas descobrem que a cidade ficava na Irlanda na década de 1930 e ela vai até lá para tentar entender seus sonhos e saber se já viveu no passado.
Afora a questão da reencarnação, que sempre desperta atenção ou curiosidade, acreditando ou não, uma pergunta interessante é: “quantas vidas vivemos em uma única vida?”. À primeira vista pode soar estranho, mas se levarmos em conta a riqueza de nossas experiências, poderemos concluir que não há nada de extraordinário.
Quantos ciclos podem ser vividos, independente da faixa etária? Coloque no papel, na tela do computador, ou na sua tela mental, pessoas, fatos ou acontecimentos mais marcantes de sua existência. Coisas que eram importantes e hoje não são mais, ideias que defendeu e hoje não fazem sentido, fracassos, derrotas ou perdas que lhe arrancaram lágrimas incontidas e que hoje são só lembranças, boas ou ruins, ou uma doce saudade. Olhe pelo retrovisor do tempo, e você se dará conta de quantas vidas já viveu numa só.
E se houver outra vida, além dessa? E se houver outras existências, antes e depois dessa? O objetivo não é discutir questões doutrinárias, não neste espaço plural, mas chamar a atenção para a importância da vida, que vai muito além dos limites do tempo, das divergências, dos conflitos e do desamor, quaisquer que sejam suas pretensas causas.
O mais importante de tudo é entender a razão e o sentido da vida, e aproveitar cada oportunidade não como se fosse a última, mas a única, a mais importante de cada ciclo. Agora e depois.
Arte solidária
Show “Entre Amigos”, para arrecadar doações, foi um grande sucesso. No palco do Instituto Espírita Leocádio José Correia, Daniel Morales reuniu ex-alunos seus e convidados, num repertório que teve clássicos da música gaúcha e latino-americana.
O CPF Piá do Sul e o Theatro Treze de Maio querem repetir o evento, e com os mesmos objetivos. Transformar a música num instrumento de ajuda a quem precisa é uma grande prova de amor à arte e aos semelhantes.
Socorro à economia
Antecipação do PIS/Pasep 2025 e alteração nas regras (prazos) para liberação, que o governo federal está avaliando, vem sendo acompanhada com boa expectativa. Uma ajuda individual aos beneficiários, e um reforço coletivo para o mercado financeiro serão bem recebidos.
Amigo da imprensa
Entre tantos títulos e reconhecimentos, Daniel Tonetto poderia receber mais um: “Amigo da Imprensa”. Pelo segundo ano consecutivo reuniu profissionais da mídia para um encontro de confraternização. O deste ano, terça passada, dobrou o número de participantes, e teve até representantes da região.
Aproveitou para lembrar o lançamento do seu novo livro, “Dois Caminhos”, dia 4 de junho, das 10h às 20h, na sede da Apusm. Para cada livro vendido serão doados 2 kg de alimento não perecível.
Construindo pontes
Oportuna a iniciativa do Comando da 3ª Divisão de Exército, que promoverá um “Café com a Imprensa”. Menos pelo café, e mais pelo objetivo: apresentar os trabalhos realizados pela Divisão Encouraçada durante a Operação Taquari 2, em apoio à população atingida pelas enchentes.
Dia 3 de junho, às 8h, no Hotel de Trânsito de Santa Maria, serão detalhados os serviços prestados. Para quem vem construindo pontes que estão reabrindo caminhos importantes, construir pontes com a comunidade via imprensa é um ato sempre bem-vindo.
Correio da solidariedade
Alunos da Escola Padre Rafael Iop, de Vale Vêneto, receberam presentes e cartinhas de colegas de Minas Gerais. O ato foi comemorado com muita alegria pelas crianças que tiveram que trocar temporariamente de sede.
Com o grande volume de chuvas foram registradas rachaduras nos muros de contenção dentro do pátio da escola, que funciona junto ao Hotel Fazenda Vale Vêneto. Com isso, a prefeitura de São João do Polêsine transferiu a escola para o Seminário Rainha dos Apóstolos, ao lado da igreja.
Sinais
Em meio a toda tragédia causada pelas enchentes, não tem faltado sinais que vão além das questões materiais. Além de imagens e símbolos religiosos que têm sobrevivido a alagamentos e deslizamentos em várias regiões do Estado, a Federação Espírita do Rio Grande do Sul (Fergs) divulgou a foto de uma mensagem que resistiu à destruição de grande parte de seu acervo.
Para alguns, meras coincidências, para outros, sinais que têm uma finalidade muito clara. Crer ou não crer, eis a questão.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!
